Não me acostumo com demonstrações exageradas de carinho e me sinto fazendo parte de um grande teatro composto , é claro , por péssimos atores . Atores que nunca serão contratados para participarem de nenhum filme sobre a Revolução Francesa , então eles passam suas vidas fazendo papéis de ciganas , médicos que se apaixonam por suas pacientes aidéticas , ou na pior das hipóteses , eles trabalham em novelas , e para isso não encontro palavras .
Estranho dizem ser o modo como ele se mexe , insinuações sexuais realizadas em rede nacional bem na hora que a sua avó se senta no sofá para tomar o chá das 5 . Tudo não passa de mera especulação , não se pode acreditar no que se lê nos jornais .
E se você acha que as pessoas realmente se importam se você quer se matar ou não , você está certo , porque de fato elas se importam , assim como se importam com o dia em que você vomitou naquela festa de final de ano .
Sinto vergonha pelo modo como vocês engolem qualquer pedaço de frango usando Prada que colocam no focinho de vocês , e depois de comerem percebem que tiveram uma terrível indigestão intelectual , então como se fosse sal de frutas , ligam seus computadores e reclamam de tudo que lhes rodeia .
Nós nos cansamos de andar por aí e terminar a noite numa lanchonete fast-food qualquer .
Você tem uma propriedade de argumentação que me atrai, o assunto em questão aborda não apenas relações comerciais, mas relações humanas ou a falta delas. Uma vez que, o próprio ser, neste status quo, não passa de mais um fast-food, efêmero, sem sal e açucar, totalmente neutro. E apesar de parecer durona, ainda consigo enxergar em poucas palavras, sua sensibilidade, sua revolta mais que justificava e justa.
ResponderExcluir"Qual é a sua estrada, homem? - a estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"
Não há caminho sem busca, muito menos comida sem apetite, é preciso reconhecer a própria identidade. Comer os ovos e calar a boca!
um abraço
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