quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Feito

Esse vento me alegra como o dia mais morno de uma juventude esclarecida e cantarolante, de alguém que se perde entre poemas de Drummond e textos de Pessoa.
Tudo combinado em um Universo onde a razão não necessita de conselhos freudanos baseados em experiências alcoolizadas, ou sorrisos e elogios de alguém que se perdeu no tempo como se perde um amigo.
E caminhamos como se nada tivesse acontecido, enquanto o bolo assa demais, o filme cansa demais, e os acontecimentos se tornam cada vez mais distantes e apagados, em dias frios feito a saudade, e bebidas quentes feito abraços.