Calor que escorre pela nuca , e queima as pontas do dedos . Dúvida que penetra no encéfalo e transborda pelos olhos . Nada como um drink sozinho às 5 da manhã , você espera por algo que nunca virá .
Manhã quente , sentamos na rua recém-acordada que aguarda por novos pés , e novas almas sujas , sujas como as nossas , que ainda podem ser lavadas .
Ausência repentina de alguém que se foi sem mesmo ter vindo , e a onipresença do óbvio que rodeia um tomate podre feito moscas curiosas .
O teste em animais , o grito de desespero que nunca se libertou , o espírito partido sem ao menos ter tido uma escolha . Nós escolhemos sem escolhas .
Alguém que me acorda em sonhos e me mata lentamente enquanto a água se aloja em meus pulmões . Talvez a hora seja essa . Talvez saibamos que a hora chegou , mas a ignoramos feito todas as outras premonições que temos durante a vida .
Abomino qualquer excesso de auto depravação , vaidade gritada aos sete mares . Nossos parentes mortos nos olhando pela porta da cozinha enquanto o cachorro late desesperadamente . Somos tão limitados que não enxergamos nossas limitações .
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